Rede Concepcionista de Ensino  - Colégio Maria Imaculada - Brasília-DF

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Aug.
31

2018

Mês Vocacional

Mês vocacional: leigos e leigas a serviço da Palavra de Deus


Em agosto, a Igreja do Brasil celebra o Mês Vocacional. Por isso, cada domingo desse período é dedicado à celebração de uma determinada vocação. No primeiro, celebra-se o sacerdócio; no segundo, o matrimônio e a semana da Família; no terceiro, a vida consagrada, e, por fim, no quarto, a vocação dos Leigos.

Em clima de comemoração, o Colégio Maria Imaculada do Distrito Federal realizou atividades para comemorar as vocações. Na primeira semana, o padre Clóvis gravou um vídeo especial abordando a vida de sacerdote. Na segunda, duas famílias foram convidadas e escreveram textos falando da importância da presença da família na vida e formação humana e cristã das crianças. Na terceira, em celebração à vida consagrada, as Irmãs Maria Vieira e Maria José falaram e comentaram as missões das Concepcionistas Missionarias do Ensino.

Nesta semana, é celebrada a vocação dos leigos e leigas. No Colégio, funcionários e professores se dedicam a serviço da evangelização. Para isso, fazem parte de pastorais em paróquias e trabalham para levar a palavra de Deus ao próximo. Para comemorar, os educadores escreveram depoimentos sobre as funções desenvolvidas.

Confira os depoimentos:

Almirene Reis – Mira (Auxiliar de Coordenação)
Fui criada dentro da comunidade Jesus de Nazaré, em Samambaia Sul. Fiz primeira comunhão, crisma, participei de grupo jovem e movimentos na adolescência. Desde muito cedo, eu percebia a importância de ajudar o próximo. Na fase adulta, fui convidada, junto com meu esposo, a ingressar no grupo dos MESCE (Ministro extraordinário da sagrada Comunhão Eucarística). Os ministros da eucaristia são pessoas escolhidas pelo padre por serem atuantes na comunidade católica. Após essa indicação, é necessário ir à Arquidiocese e fazer um curso, que é lecionado por um padre episcopal. Trata-se de um curso ministrado com base teórica, através de palestras. Mas a prática, segundo eles, só é adquirida na hora de levar e distribuir a Eucaristia. A importância dos ministros é, justamente, levar a Eucaristia até aquelas pessoas que não podem comparecer à igreja. E, particularmente, todas as vezes que vou fazer a visita, percebo que a mais beneficiada sou eu. Como sou grata a esse ministério que me ensina a cada dia a ver a essência do outro a ir além das aparências.


Ana Vieira (Serviços Gerais)
Meu nome é Ana. Sou catequista há seis anos na comunidade Santos Anjos da Paróquia Cristo Redentor, em São Sebastião. Ser catequista é “servir” com alegria e amor, é saber partilhar os dons que recebi de Deus, sempre me aperfeiçoando.


Camila Porto (Professora do 3º ano “A”)
O Encontro de Casais com Cristo (ECC) é um serviço da Igreja em favor da evangelização das famílias. Procura construir o Reino de Deus aqui e agora, a partir da família, da comunidade paroquial, mostrando pistas para que os casais se reencontrem com eles mesmos, com os filhos, com a comunidade e, principalmente, com Cristo. Para isto, busca compreender o que é ser Igreja hoje e de seu compromisso com a dignidade da pessoa humana e com a justiça social. Eu e meu esposo estamos no ECC desde de 2 meses de casados. Hoje, com 18 anos de vida matrimonial, só podemos dizer que o ECC muito nos ajudou a chegar até aqui.


Claudiney Carlos Grandi (Mecanografia)
Olá, meu nome é Claudiney. Sou casado há 21 anos, tenho 3 filhos. Eu e minha esposa, Sônia, nos reaproximamos mais da igreja quando recebemos um convite para participarmos de um Encontro de Casais com Cristo, pela Paróquia São Pedro, em Taguatinga. Gostamos tanto que desde então não paramos mais. Foi tão importante para nosso crescimento espiritual, que resolvemos servir aos próximos encontros. Estar próximo à igreja é estar próximo à família e em sintonia com Deus. Por isso, resolvemos também ajudar na Pastoral Familiar da Paróquia de nosso bairro. Para nós, é muito gratificante a oportunidade de podermos ajudar outras famílias.


Daniela Brandão (Professora do 1º ano “B”)
Sou catequista no Santuário São Francisco de Assis (Asa Norte). Uma pessoa se torna catequista por um chamado de Deus, não é um trabalho, é um serviço na igreja. Como catequistas, somos chamados a ensinar e amar, sempre contando com a graça de Deus. Devemos rezar para superar os desafios que surgem. E entender que esse também é um chamado para nosso crescimento espiritual.


Fernanda de Lima (Comunicação)
Evangelizar é comunicar. Essa frase define a minha missão atual dentro da igreja. Em 2017, senti uma necessidade de estar presente e levar a palavra de Deus para as pessoas. Eu desconhecia a existência de uma pastoral direcionada à comunicação. Foi então, que conheci a Pastoral da Comunicação (Pascom) da Paróquia Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, do Riacho Fundo II, há pouco mais de um ano, e logo comecei a participar dos encontros, juntamente com meu noivo, Erick. É gratificante cobrir os eventos e estar ajudando a informar as pessoas da comunidade. Hoje, percebo que minha vocação tem grande importância, pois através dela, auxilio o povo de Deus de uma forma muito especial: com palavras e imagens. Sou grata a Deus pelo meu dom!


Fernanda Rodrigues (Auxiliar)
Sou a Fernanda Rodrigues, tenho 27 anos, fiz o XII Segue-me na Paróquia do Park Way, em 2014, por indicação do meu esposo (na época, estávamos namorando), e isso nos ajudou bastante na busca por um namoro santo e forte. Casamos em janeiro de 2017 e, em seguida, trabalhamos no Segue-me. Com quatro meses de casados, participamos do Encontro de Casais com Cristo (ECC), pois desde o início sempre tivemos o desejo de viver um tripé forte em nosso casamento. Nesse ano, trabalhamos duas vezes no ECC na Paróquia do Guará. Trabalhar em encontros como esses nos faz felizes.


Janaína de Souza Rocha (Auxiliar)
Eu participo da comunidade Reviver e, juntamente com um grupo, visito diferentes hospitais do Distrito Federal, distribuindo sopas e carinho ao próximo. E muito gratificante poder ajuda um irmão que no momento está precisando. E esse contato gera uma conversa com essas pessoas e, assim, conhecemos um pouquinho de histórias da vida real.


Luciana Malta (Secretaria)
Ser coroinha é estar a serviço do altar e do próximo, participando do Mistério Pascal de Cristo, estando sempre aos pés da cruz, contemplando Cristo ressuscitado presente na Santa Eucaristia. Sou uma mãe muito orgulhosa, pois minha filha mais nova, Anna Clara, é coroinha. Os pais são de fundamental importância para guiar os filhos neste compromisso assumido por eles.
"Cuidai especialmente dos coroinhas, que são como um ”viveiro“ de vocações sacerdotais". João Paulo II.


Luiza Suguiura, mãe de Thaís Suguiura (Biblioteca)
Meu nome é Luiza, sou discípula do segundo ano da comunidade de aliança da Comunidade Católica Shalom, que é reconhecida pela Santa Sé junto ao Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida. Meu marido, Luis, e meus filhos, Fernanda e Felipe, também são membros da comunidade.
A nossa Igreja, em sua sabedoria, guiada pela ação do Espírito Santo, promove o Ano do Laicato e nos chama a sermos “Sal na Terra e Luz no Mundo”. Digo isso pela alegria em testemunhar a obra de amor que o Senhor tem realizado em minha família, e é isso mesmo “há mais alegria em dar do que receber”. Quem tem um encontro com o amor de Deus, não pode guardar pra si, necessita sair em missão por amor, como uma resposta a esse Amor que morreu na cruz pra nossa salvação, um amor vivo que nos leva a fazer livremente uma oferta de vida, a termos um olhar atento às necessidades do próximo, seja em casa, no trabalho, ou em qualquer outra situação de vida, porque a vivência desse amor transforma e traz sentido a todas as aspirações humanas.
Mas Luiza, como é isso? Deus sempre nos convida a esse encontro, a conhecê-lo através da vida de oração, da leitura orante do Evangelho, da vivência dos sacramentos, Missa dominical, e tantas outras riquezas que a vida na igreja nos proporciona. Consequentemente, pela ação de Deus em nós, tudo isso impulsiona nosso coração a ocupar nosso lugar, porque somos parte da igreja e chamados a servir em nossos apostolados, num caminho de e para a felicidade. Bendito seja Deus!


Maria Rosângela Viegas (Direção Pedagógica) O leigo Concepcionista vive a missão da Congregação em comunhão com a fé, Eucaristia e valores cristãos. Fazer parte do Movimento Leigo Concepcionista é viver os ensinamentos de Santa Carmen Sallés, na família, no trabalho e na sociedade.


Nildo Vilas Boas (Serviços Gerais)
Sou ministro da Eucaristia. Servir no altar da Eucaristia me fortalece na fé. Bom é sentir Cristo sempre vivo e presente em nossas vidas.


Rita de Cássia (Coordenação Pedagógica)
Como sou feliz em participar do Movimento Leigo Concepcionista (MLC) do Colégio Maria Imaculada do Distrito Federal. Sinto paz e alegria nos encontros com meus irmãos em Cristo.


Wagner Melo (Coordenador da Pastoral) A Igreja no Brasil no Ano do Laicato trouxe as reflexões a partir da seguinte temática: “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino”. Mas o que é o Laicato? O laicato se refere aos laicos, ou seja, aos leigos. Aqueles homens e mulheres batizados, mas não ordenados, e sendo a maior parte da Igreja, os leigos têm um chamado próprio e específico no anúncio do reino de Deus dentro da secularidade temporal. Atuam diretamente na presença concreta da Igreja, nos mais diferentes espaços sociais e culturais, levando o amor extraordinário de Deus por todos e cada um no ordinário do cotidiano. Sejamos sal e luz. Eles não passam despercebidos. E nós, pela força do Espírito Santo, também não. (Documento da CNBB 105. “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na Sociedade).



Fernanda de Lima
Assessoria de Comunicação Social