Rede Concepcionista de Ensino
Notícias
Sep.
24
Alunos debatem repercussão do livro da autora Ana Maria Machado
O Colégio Maria Imaculada do Distrito Federal está sempre atualizado e antenado nas notícias e fatos que repercutem no Brasil e no mundo para, assim, poder atender, informar e direcionar os alunos. Com essa ideia, a professora do 5º ano “B”, Tatiana Vieira, promoveu um debate para conhecer o ponto de vista dos alunos em relação às críticas recebidas pelo livro “O menino que espiava pra dentro”, da escritora Ana Maria Machado. Apesar de ter sido trabalho com a classe, a obra não faz parte dos materiais didáticos da escola.
“A Rede Concepcionista de Ensino tem como meta formar pessoas abertas à Comunhão e à transcendência e, também, favorecer a experiência e a assimilação de um conjunto de valores universais. Assim, a nossa escola está sempre atenta aos fatos sociais e às notícias diárias. Por isso promovemos esse trabalho com os alunos, para impulsionar o conhecimento e fazer uma releitura da obra, que gerou grande polêmica para essa grande autora, que não teve a oportunidade de se defender”, comenta a diretora pedagógica da instituição, Maria Rosângela Viegas de Araujo.
Recentemente, o livro da autora foi alvo de críticas e alertas de pais que, preocupados, entraram em discussão em torno de um tema abordado no livro, que, segundo os responsáveis, poderia ser subentendido como incentivo ao suicídio. Por isso, os estudantes do 5º ano “B” decidiram estudar o conteúdo da obra para debaterem em sala. “Muitos estudantes já são leitores de Ana Maria e conhecem suas fascinantes histórias. Desmistificaram o fato ocorrido e indicam o livro para quem, assim como eles, acha que o mundo da imaginação não deve morrer nunca”, explica Tatiana Vieira.
Para os alunos compreenderem o assunto, a educadora começou a atividade resumindo o conto do livro, que relata a história de um menino que olha para dentro de si porque, para ele, internamente é possível encontrar mundos diferentes, animados, coloridos, com diferentes aventuras, amigos e, também, perigos. Tatiana também explicou que na época em que foi publicada pela primeira vez, em 1983, a obra era interpretada de uma forma diferente de hoje, em função do contexto atual da sociedade.
Além disso, os alunos escutaram com atenção a interpretação da professora com relação à mente humana. Tatiana usou exemplos do cotidiano para explicar que, por muitas vezes, as pessoas agem por impulso. Após a conversa, a educadora levou a turma para o pátio da escola e leu a história do livro.
Para finalizar a atividade, os alunos tiveram a oportunidade de conversar sobre os problemas que afetam a sociedade. Tatiana ressaltou com a classe a importância do diálogo entre pais e filhos, pois a conversa é essencial para solucionar diversas questões e evitar conflitos de interpretação.
“Aproveito para tranquilizar os pais e lembrá-los sobre o cuidado e atenção que temos na escolha dos nossos livros paradidáticos, que são previamente lidos e analisados pela Coordenação. A obra que estudamos nessa atividade não faz parte dos materiais solicitados pela escola. Ela surgiu como um centro de interesse por ter despertado curiosidade em toda a turma. Com a iniciativa, também levantamos um debate sobre as fake news e a importância de dialogar sempre com a família. O afeto gera, sem nenhuma dúvida, crianças seguras, confiantes e com a saúde mental preservada”, finaliza Tatiana.
Educação e os valores humanos e cristãos
O Colégio Maria Imaculada do Distrito Federal tem 46 anos de história e faz parte da Rede Concepcionista de Ensino, Congregação composta por religiosas, presente em diversos países. Desde a sua criação, a escola tem como objetivo educar e formar pessoas para um mundo novo, com base nos valores humanos e cristãos. Com essa ideia, a instituição trabalha, ao longo de todo o ano letivo, questões sociais com os alunos, que envolvem caridade, generosidade, respeito e convivência com o próximo.
Anualmente, a Rede Concepcionista de Ensino do Brasil desenvolve a Agenda Escolar, comum para todas as escolas que compõe a Congregação no país, cuja produção é feita com base no tema da campanha da fraternidade. Neste ano, o tema é “Cultivando a Arte do Conviver” e, com essa ideia, a escola vem desenvolvendo ações que estimulam o lado caridoso dos alunos, como campanhas solidárias e, também, visitas em casas de recuperação.
Os educadores do Colégio estão sempre atentos aos fatos sociais que acontecem no Brasil e no mundo para, informados, conversarem e debaterem com os alunos. Além disso, conhecida por oferecer um ambiente acolhedor, a escola está sempre de portas abertas para receber e realizar atendimentos com estudantes, responsáveis e familiares.
Fernanda de LimaAssessoria de Comunicação Social
